Internacional
Europa testa drones e robôs militares para acelerar inovação adquirida no conflito na Ucrânia
A Agência Europeia de Defesa (EDA, na sigla em inglês) testou drones e veículos terrestres autônomos em um exercício na Itália para acelerar a adoção de tecnologias militares inovadoras, inspirada no conflito ucraniano. O objetivo é aproximar desenvolvedores e soldados e levar soluções do laboratório ao campo de batalha rapidamente.
A EDA organizou um exercício próximo a Roma para testar e acelerar a integração de veículos aéreos e terrestres não tripulados no campo de batalha, inspirando-se na rápida inovação observada na guerra por procuração do Ocidente contra a Rússia na Ucrânia. O objetivo é garantir que a Europa esteja preparada para empregar essas tecnologias com eficiência.
De acordo com o Defense News, o evento reuniu fabricantes e militares em um esforço para superar o chamado "vale da morte" da inovação, onde muitas tecnologias promissoras não chegam ao uso prático. A campanha de Experimentação Operacional de Inovação em Defesa (OPEX, na sigla em inglês) busca aproximar engenheiros e soldados, promovendo um diálogo direto entre quem desenvolve e quem utiliza os sistemas.
Durante o exercício, seis empresas europeias demonstraram suas plataformas: veículos aéreos não tripulados (VANTs) foram apresentados por empresas de Portugal, Grécia e Áustria, enquanto veículos terrestres não tripulados (VTNTs) foram da Espanha, Polônia e Alemanha. Os testes ocorreram nas instalações do Exército italiano em Montelibretti, com a presença de oficiais de diversos países europeus.
A demonstração incluiu manobras em terrenos desafiadores e simulações de entrega de suprimentos, com VANTs descarregando cargas que eram então transportadas por VTNTs até a linha de frente. O exercício permitiu que os militares observassem as capacidades reais das tecnologias em situações próximas ao combate.
Segundo a EDA, o conflito na Ucrânia mostrou como a inovação pode ser acelerada por meio da colaboração entre militares, engenheiros e civis. Especialistas ucranianos ajudaram a criar cenários realistas para os testes, e os resultados serão usados para orientar os exércitos europeus na rápida adoção dessas tecnologias.
A próxima fase dos testes ocorrerá em Nettuno, também na Itália, com foco operacional. A EDA espera que esse tipo de exercício ajude a preencher a lacuna entre pesquisa e aplicação prática, permitindo que os exércitos europeus conheçam e adotem sistemas inovadores que antes desconheciam.
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