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Achado arqueológico revela salão cerimonial neolítico de 6.000 anos em Carnoustie, Escócia (FOTOS)
Durante obras em Carnoustie, arqueólogos revelam salão neolítico monumental datado de 4.000 a.C., o maior já encontrado na Escócia. A descoberta lança mais uma luz sobre rituais antigos e conecta comunidades pré-históricas a 6.000 anos de história.
Uma das mais impressionantes descobertas arqueológicas da Escócia veio à tona durante preparativos para a construção de um campo de futebol em Carnoustie, Angus. Pesquisadores da GUARD Archaeology encontraram um salão de madeira de cerca de 35 metros de comprimento, datado de aproximadamente 4.000 a.C., o que o torna anterior até mesmo a Stonehenge.
O salão, construído com grandes vigas de carvalho e divisões internas bem definidas, é o maior já identificado do período neolítico na Escócia. De acordo com especialistas, sua arquitetura avançada rompe com as tradições mesolíticas anteriores e indica um grau elevado de organização social.
Além do salão principal, a escavação revelou uma estrutura menor utilizada para atividades domésticas. Vestígios de cereais carbonizados e cascas de avelã sugerem seu uso cotidiano, enquanto o edifício maior apresenta sinais claros de funções cerimoniais, como objetos de pedra enterrados propositalmente.
A localização elevada dos salões e artefatos oriundos de áreas como as High Lands e a Ilha de Arran apontam que o local possuía importância regional, funcionando como ponto de encontro sazonal e centro de trocas culturais.
Os pesquisadores afirmam que as atividades no sítio continuaram por séculos. Um salão menor foi construído dentro da estrutura original por volta de 3.800 a.C., e o local manteve sua função ritualística até cerca de 2.500 a.C. A presença constante reforça o valor simbólico atribuído ao assentamento.
Em um capítulo posterior, entre 1.118 e 924 a.C., arqueólogos encontraram um tesouro da Idade do Bronze enterrado em uma casa redonda: uma espada de bronze, uma ponta de lança com detalhes em ouro e um broche com formato de pescoço de cisne, todos envoltos em tecido de lã e pele de carneiro. A preservação dos artefatos é atribuída às propriedades do cobre que impede a degradação natural dos elementos.
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