Internacional
Papa interrompe repouso e recebe Zelensky em Castel Gandolfo
Leão XIV ofereceu Vaticano para sediar negociações de paz
O papa Leão XIV recebeu nesta quarta-feira (9), em Castel Gandolfo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que está na Itália para participar de uma conferência sobre a reconstrução de seu país, marcada para quinta e sexta.
O encontro de 30 minutos ocorreu em meio ao período de repouso do pontífice americano nessa cidade situada a cerca de 30 quilômetros de Roma.
Zelensky foi recebido no palácio Barberini, que integra as Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo, área extraterritorial da Santa Sé usada como destino de veraneio dos papas desde o século 17, tradição rompida apenas por Francisco.
"Durante a cordial conversa, foi reiterada a importância do diálogo como via privilegiada para colocar fim às hostilidades", diz um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.
"O Santo Padre expressou dor pelas vítimas e renovou as próprias orações e solidariedade ao povo ucraniano, encorajando todos os esforços para a libertação de prisioneiros e a busca de soluções compartilhadas", afirma a nota, acrescentando que Leão XIV também reiterou a disponibilidade de ceder o Vaticano para negociações entre Ucrânia e Rússia.
Os dois líderes ainda apareceram juntos na sacada do palácio para cumprimentar as pessoas reunidas na entrada das Vilas Pontifícias.
Esse foi o segundo encontro entre o presidente e o Papa, que já haviam se reunido à margem da missa do início do pontificado de Robert Prevost, em 18 de maio.
Ao mesmo tempo, o governo da Rússia disse ter enviado uma carta a Leão XIV pedindo ajuda do Vaticano para repatriar 30 cidadãos supostamente levados pelas tropas de Kiev durante a invasão à região russa de Kursk.
Enquanto isso, a Ucrânia denunciou nesta quarta o "maior ataque de drones e mísseis" da Rússia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
O bombardeio mirou principalmente a porção ocidental do país, mais distante das linhas de frente, e incluiu 728 drones e 13 mísseis apenas na última madrugada.
A maioria foi interceptada pela defesa antiaérea ucraniana, que deve contar com o reforço de novos armamentos americanos, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se comprometer a ajudar Kiev a se proteger contra Moscou.
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