Cidades
Barragem Carangueja, em Palmeira dos Índios, é uma das 10 com maior risco de rompimento em Alagoas
A Barragem Carangueja, localizada no município de Palmeira dos Índios, entrou na lista das dez barragens com alto risco de rompimento em Alagoas, conforme aponta o Relatório de Segurança de Barragens 2025, divulgado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
O documento acende um alerta vermelho para o Sertão alagoano, ao destacar que a estrutura da Carangueja apresenta fragilidades que exigem atenção imediata, sobretudo pelo fato de estar localizada próxima a áreas habitadas. A situação se torna ainda mais delicada diante das recentes chuvas e do histórico de negligência com a manutenção da barragem.
De acordo com o relatório, a Barragem Carangueja integra um grupo de dez estruturas classificadas como prioritárias para ações de segurança no estado. Além dela, estão incluídas barragens nos municípios de Teotônio Vilela, Junqueiro, Batalha, Penedo, Rio Largo e Maceió. Ainda segundo a ANA, outras 26 barragens em Alagoas estão em condição de risco médio.
Responsável pela fiscalização de 135 das 165 barragens cadastradas em Alagoas, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) declarou que a classificação de “alto risco” não indica necessariamente risco iminente de rompimento, mas sim a necessidade de maior monitoramento, especialmente quando há obras em andamento, como ocorre atualmente com a Carangueja.
“Obras de adequação elevam temporariamente o nível de risco, já que qualquer intervenção em estruturas hídricas exige vigilância constante”, afirmou a Semarh, em nota oficial.
Ainda assim, moradores da zona rural de Palmeira dos Índios, que vivem no entorno da barragem, demonstram preocupação com a falta de informações detalhadas e a transparência sobre as reais condições do reservatório. O município já enfrentou episódios de alagamentos em gestões passadas, e um eventual rompimento da Carangueja poderia trazer danos ambientais, sociais e econômicos incalculáveis.
O relatório anual da ANA serve como base para as autoridades estaduais adotarem medidas preventivas e corretivas com mais rigor. A expectativa agora recai sobre a celeridade das ações do governo estadual e a devida articulação com os órgãos de defesa civil, a fim de garantir a integridade da população e a preservação ambiental da região.
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