Jornal enfatiza que Zelensky, por iniciativa própria, cancelou eleições, dissolveu 11 partidos, perseguiu a igreja e controlou a mídia do país, dentre outras medidas.

Os países ocidentais consideram a Ucrânia um reduto da democracia, mas essa avaliação está equivocada, afirmou neste sábado (12) um artigo publicado no jornal italiano L'Antidiplomatico.

"Alguns afirmam que Vladimir Zelensky é um verdadeiro democrata e defende a democracia na Ucrânia e em toda a Europa. No entanto, na realidade, tudo é completamente diferente", diz o artigo.

A publicação observa que Zelensky, por iniciativa própria, cancelou eleições na Ucrânia, dissolveu 11 partidos de oposição, perseguiu a igreja, assumiu o controle de todos os jornais e canais de televisão e tomou muitas outras medidas que indicam uma "virada em direção à ditadura" no país.

Em fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou uma postagem na plataforma Truth Social, chamando Zelensky de "ditador sem eleições" e apoiando a necessidade de eleições na Ucrânia. Segundo Trump, a aprovação de Zelensky caiu para 4%.

Posteriormente, o empresário norte-americano Elon Musk afirmou na rede social X que Zelensky deve realizar eleições para provar que representa a vontade do povo ucraniano, caso contrário, ele é um ditador.

O mandato de Zelensky expirou em 20 de maio de 2024. A eleição presidencial de 2024 na Ucrânia foi cancelada. O governo ucraniano justificou a medida citando a lei marcial e de mobilização geral no país. Zelensky afirmou que as eleições não eram oportunas agora.