O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da República, Geraldo Alckmin, declarou nesta segunda-feira (14) que o governo federal discutirá a resposta ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Em uma coletiva de imprensa, Alckmin afirmou que o primeiro passo será conversar com o setor privado, tanto que reuniões com a indústria e o agronegócio já foram agendadas para amanhã (15).

"A primeira tarefa é falar com o setor privado. São dois blocos. O primeiro será amanhã com a indústria, estamos chamando os setores de avião, aço, alumínio, celulose, máquina. O segundo é o bloco do agro, como carnes, frutas, mel, couro e pescado", disse o vice-mandatário.

Alckmin também revelou que o governo se reunirá com empresas americanas instaladas no país, além de entidades de negócios bilateral.

"Vamos também marcar com entidades e empresas americanas porque tem uma integração de cadeia", afirmou.

Por fim, o vice de Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que o gigante sul-americano ainda não solicitou aos EUA a prorrogação do prazo para entrada em vigor das medidas tarifárias de Donald Trump.

Na semana passada, o republicano afirmou que, a partir de 1º de agosto, os produtos do Brasil comercializados para os Estados Unidos serão taxados em 50%. Em carta enviada a Lula, Trump usou o ex-presidente Jair Bolsonaro como motivo e criticou "caça às bruxas" no país.