Variedades
Menos é Mais lidera streaming no Brasil com “Coração Partido”
Após sete anos de domínio do sertanejo no topo das paradas brasileiras, o pagode volta a ocupar o lugar mais alto do pódio. A faixa “Coração Partido”, do grupo Menos é Mais, foi a música mais ouvida nas principais plataformas digitais do país no primeiro semestre de 2025. A canção é uma versão em português do clássico “Corazón Partío”, de Alejandro Sanz, e marcou o retorno do gênero à liderança do streaming nacional.
A Associação Pro-Música Brasil, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas, revelou os dados em um relatório exclusivo com as 50 faixas mais acessadas nas plataformas digitais — Spotify, YouTube, Deezer, Apple Music, Amazon Music e Napster — com base em dados compilados pela empresa BMAT.
Entre as 50 músicas listadas, apenas três são internacionais: “Die With A Smile”, dueto de Lady Gaga e Bruno Mars (10ª posição); “Apt.”, parceria entre Rosé (BLACKPINK) e Bruno Mars (47ª); e “Abracadabra”, também de Lady Gaga (48ª). A predominância da produção brasileira reflete o consumo local e o fortalecimento dos gêneros nacionais.
No top 10, a diversidade de estilos chama atenção. A música urbana, especialmente trap e funk, aparece com força, representada por artistas como Mc Tuto, Mc Glenner, Mc Paiva Zs e Oruam. O sertanejo ainda mantém força, com três canções entre as dez mais ouvidas, além de uma faixa de arrocha. O único hit internacional nesta faixa do ranking é o já citado dueto entre Gaga e Mars.
Outro nome em ascensão é o do pernambucano Léo Foguete, que emplacou três faixas entre as mais tocadas: “Cópia Proibida” e “Última Noite” — esta última tanto em versão solo quanto em dueto com Nattan.
De acordo com o comunicado da Pro-Música, o estudo é o mais abrangente do setor por reunir dados consolidados de todas as principais plataformas. “Esse método proporciona a visão mais precisa e confiável sobre os artistas e músicas mais ouvidos no país, sendo a referência mais importante para o mercado fonográfico e toda a indústria musical”, conclui a entidade.
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