Economia
China reage a sanções da UE à Rússia e promete medidas para proteger empresas e bancos
O governo da China manifestou "forte insatisfação" e "firme oposição" à decisão da União Europeia (UE) de incluir empresas e instituições financeiras chinesas na nova rodada de sanções contra a Rússia. A medida faz parte do 18º pacote europeu de restrições a Moscou, anunciado na sexta-feira (18).
Segundo comunicado do ministério do Comércio da China divulgado nesta segunda-feira, 21, a UE "ignorou as reiteradas gestões e a oposição da China" ao tomar a decisão, que afeta inclusive "duas instituições financeiras chinesas", acusadas com base em alegações consideradas "infundadas" por Pequim.
A nota afirma que a China "sempre se opôs a sanções unilaterais sem base no direito internacional e sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas". Para Pequim, a decisão da UE viola o "espírito do consenso" entre as lideranças chinesas e europeias e causa "sérios impactos negativos" nas relações econômicas e comerciais sino-europeias e na cooperação financeira bilateral.
O governo chinês também exortou Bruxelas a "interromper imediatamente a prática equivocada de incluir empresas e instituições financeiras chinesas em suas listas de sanções". Por fim, o país alertou que tomará medidas necessárias para "salvaguardar os direitos e interesses legítimos de suas empresas e instituições financeiras".
Mais lidas
-
1PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Câmara de vereadores cobra Águas do Sertão por desabastecimento e debate educação, orçamento e políticas sociais
-
2GOLEADA
CSA garante cota de R$ 2,3 milhões ao golear a Tuna Luso e seguir para a terceira fase da Copa do Brasil
-
3
Yago Dora e Gabriel Medina avançam em Teahupoo e continuam na briga por vaga no Finals
-
4ECONOMIA
Alckmin sobre tarifaço de Trump: 'Se depender de nós, acaba amanhã'
-
5EVENTO
Ceará sediará congresso mundial das Testemunhas de Jeová

