A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou, na última terça-feira (22), Pablo Marçal à inelegibilidade até 2032, em um processo no qual o empresário e influenciador foi acusado de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e gastos ilícitos de recursos.

O processo é consequência de uma ação movida pelo PSB durante as eleições de 2024, quando Marçal concorreu ao cargo de prefeito por São Paulo pelo PRTB. O influenciador foi investigado por promover sorteios nas redes sociais, pedindo que seguidores marcassem outros usuários nas publicações, o que pode ser considerado uma espécie de compra de voto.

O PSB também pontuou no processo que Marçal utilizou perfis de outros influenciadores para fugir dos bloqueios impostos pela Justiça Eleitoral às redes sociais do empresário, que costumava questionar a lisura das eleições.

Segundo publicação do portal Terra, a decisão pela inelegibilidade de Marçal foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño, que já condenou o empresário em outras duas ações. Em nota, o réu declarou que é inocente e reforçou que "os recursos cabíveis serão apresentados no tempo certo", embora respeite a decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo.

"Sigo confiante na revisão dessa decisão pelas instâncias superiores, seja em São Paulo, seja no Tribunal Superior Eleitoral, e continuo acreditando na Justiça como instrumento legítimo de equilíbrio e verdade."

Por Sputinik Brasil