Internacional
Cientista exorta a países a colaborar no treinamento de IA para não prejudicar a humanidade
O cientista da computação britânico-canadense e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Geoffrey Hinton, exortou os governos de todo o mundo a colaborar no treinamento de sistemas de IA para não prejudicar a humanidade, alertando que a tecnologia, que está avançando rapidamente, provavelmente superará em breve a inteligência humana.
Falando na Conferência Mundial de Inteligência Artificial (WAIC) em Xangai no sábado (26), Hinton disse que, apesar dos interesses nacionais divergentes, nenhum país quer que a IA domine a humanidade.
Ele observou que a cooperação internacional é improvável no uso ofensivo de IA – como "ataques cibernéticos, armas autônomas letais ou vídeos falsos para manipular a opinião pública. No entanto, as nações poderiam formar uma "rede de instituições" para guiar o desenvolvimento de uma IA altamente inteligente "que que não queira se livrar das pessoas", acrescentou Hinton. Ele comparou essa proposta de cooperação com a colaboração soviético-americana sobre a não proliferação nuclear durante a Guerra Fria.
O cientista comparou o desenvolvimento da IA com a "criação de um filhote de tigre" que poderia se tornar perigoso quando se torna adulto.
Há apenas duas opções se você tem um filhote de tigre como animal de estimação. Descobrir se você pode treiná-lo para que ele nunca queira te matar, ou se livrar dele", disse o cientista.
Ele explicou que é provável que a IA busque cada vez mais controle, a fim de realizar suas tarefas designadas à medida que se torna mais inteligente, e simplesmente "desligá-la" quando ela superar a humanidade não será uma opção.
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