A Itália registrou nesta segunda-feira (28) mais duas mortes causadas pela febre do Nilo Ocidental, infecção causada por mosquitos contaminados, principalmente do gênero Culex.

Um dos pacientes que faleceram tinha 77 anos e estava internado no Instituto Spallanzani, em Roma. O idoso, que foi identificado como Mario Tatangelo e vivia na província de Latina, sofria de doenças crônicas e havia sido submetido a um transplante de coração em 2014.

A outra vítima também foi um homem, mas de 80 anos de idade e natural da região da Campânia. Ele estava internado no pronto-socorro do Hospital Caserta desde a última sexta-feira (25). De acordo com a unidade de saúde, o paciente apresentava condições prévias graves.

"A situação está sob controle e não há motivos para alarme generalizado e injustificado. Continuaremos monitorando a situação e atualizando vocês sobre quaisquer desenvolvimentos. Acreditamos, no entanto, que a adoção de medidas preventivas gerais normais pode ser suficiente para evitar a recorrência da infecção, conforme relatado pelas autoridades sanitárias", afirmou Andrea De Filippo, prefeito de Maddaloni, cidade onde vivia um dos idosos mortos.

A quantidade de mortes pela febre do Nilo Ocidental na Itália chegou a quatro desde o início de 2025. Os dois óbitos ocorridos hoje aconteceram após as registradas no Piemonte e em Latina. Mais de 50 casos já teriam sido computados em todo o país neste período.