Internacional
EUA impõem sanções a Moraes, gerando pressão sobre Judiciário do Brasil, diz professor brasileiro
A pressão de Washington sobre o juiz que processa o ex-presidente Jair Bolsonaro é uma interferência nos assuntos internos do país, disse à Sputnik o professor de Direito Internacional da Universidade Federal Fluminense (UFF), Evandro Menezes de Carvalho.
Carvalho comparou as ações da Casa Branca aos eventos de 1964, quando os Estados Unidos apoiaram a ditadura militar e o golpe de Estado no Brasil.
"Tais medidas são uma afronta ao Poder Judiciário, uma vez que visam intimidar o juiz, que decidiu a favor do ex-presidente Bolsonaro, que está envolvido no caso. É uma clara interferência [nos assuntos internos do Brasil]", ressaltou.
Na quarta-feira (30), o Departamento do Tesouro dos EUA incluiu Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na lista de sanções sobre a Lei Magnitsky, sem base para essa decisão.
Além disso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que Washington cancelou os vistos de Moraes, sua família e associados para o caso contra Bolsonaro, que é um aliado do presidente estadunidense Donald Trump.
Anteriormente, Trump havia declarado que Bolsonaro estava sendo perseguido politicamente e pediu o fim da "caça às bruxas" contra ele. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou várias vezes que não há lugar para interferência no Judiciário no Brasil.
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