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'Nunca tinha visto isso', diz porteiro que chamou polícia após Igor Cabral agredir a namorada
O porteiro Manoel Anésio foi o responsável por ligar para a Polícia Militar do Rio Grande do Norte para denunciar as agressões que o estudante, e ex-jogador de basquete, Igor Cabral cometia contra a namorada em um condomínio no bairro Ponta Negra, zona sul de Natal. O caso aconteceu no último sábado, 26.
Cabral foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio. Ele desferiu mais de 60 socos no rosto da companheira, dentro de um elevador, durante uma discussão. As cenas de violência foram gravadas pelas câmeras de vigilância do prédio. Anésio viu o que acontecia e chamou a polícia.
"Ele estava dando soco nela e estava em cima, mas não dava para ver que ela estava embaixo. Mas, quando ela levantou, deu para ver a cara ensanguentada. Aí, abriu o elevador e ela saiu", disse o porteiro em entrevista à InterTV Cabugi, afiliada à Rede Globo. "Foi de imediato, eu chamei a polícia, rapidamente chegou e graças a Deus levaram ele."
A vítima ficou com o rosto ensanguentado e, nesta sexta-feira, passou por procedimento cirúrgico para correção das fraturas.
Cabral alega que teve um "surto claustrofóbico" e, temendo pela sua segurança, foi transferido do Centro de Recebimento e Triagem (CRT), em Parnamirim - espécie de porta de entrada do sistema penitenciário, - para a Cadeia Pública Dinorá Sinas, em Ceará-Mirim, na Grande Natal.
Ele está preso de maneira preventiva e a defesa diz que Cabral está à disposição das autoridades.
O porteiro afirma que se assustou com o grau da violência presenciada. "Nunca tinha visto esse tipo de coisa", disse. "Acho que qualquer um que estivesse aqui no meu lugar faria a mesma coisa (chamado à polícia)", disse.
Agressões
O caso aconteceu no último sábado. Igor Cabral teria ficado com ciúmes depois de ver algumas mensagens no celular da namorada. O rapaz jogou o celular da namorada na piscina e subiu ao apartamento dela para pegar os seus pertences. Ela subiu atrás, em outro elevador. Quando os dois se encontraram no mesmo andar, a discussão continuou. Com medo de ser agredida, ela permaneceu no elevador porque não há câmeras no corredor.
Durante a discussão, o agressor avançou sobre a vítima e a socou no rosto por mais de 60 vezes. O homem foi contido por moradores até a chegada da polícia, e preso na sequência em flagrante. Ela precisou ser hospitalizada e, sem conseguir falar, teve de dar depoimento à polícia por meio de bilhete escrito.
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