Economia
Taxas de juros sobem com temor de que prisão de Bolsonaro dificulte acordo com os EUA
Na esteira do avanço dos yields dos Treasuries, os juros futuros têm viés de alta na manhã desta terça-feira, 5, em linha também com o dólar. Em véspera do início da tarifa de 50% dos EUA aos produtos importados do Brasil, o mercado repercute a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e analisa os riscos de uma nova ofensiva do presidente dos EUA, Donald Trump. "A medida (prisão) deve dificultar qualquer entendimento sobre tarifas", diz em relatório Luis Felipe Laudisio, cogestor da Warren Investimentos.
O mercado também faz a leitura da ata do Copom, que reiterou que as expectativas de inflação continuam acima da meta em todos os horizontes, o que mantém o cenário adverso. Logo mais ocorrem leilões de NTN e LFT. "O leilão de NTN-B em meio à escalada da volatilidade e ainda no período de hiato, pode ter demanda contida", afirma Laudisio.
Às 9h10 desta terça, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 estava em 14,165%, de 14,156% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2029 avançava a 13,405%, de 13,351%, e o para janeiro de 2031 subia a 13,630%, de 13,570% no ajuste de segunda-feira, dia 4.
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