O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) do Ministério da Saúde, publicado em 2021, apontou a prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de seis meses no Brasil foi de 45,8%. A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até o final  de 2025, pelo menos 50% dos bebês desta faixa etária sejam amamentados exclusivamente.

Para a pediatra Larissa Flores, que atua no Hospital da Criança de Alagoas (HCA), o aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses é muito importante. “Não precisa nem dar água para o bebê nos seis primeiros meses. O leite materno fortalece o sistema imunológico, reduz o risco de asma, de doenças crônicas e de alergias no futuro. O leite materno supre todas as necessidades nutricionais do bebê nos primeiros seis meses de vida”, explica a profissional.

A amamentação também traz benefícios para a mãe. “Ajuda a genitora na recuperação do pós-parto, diminuindo o risco de alguns cânceres, como o de mama e de útero. Amamentar o bebê fortalece seu vínculo, sua conexão e seu neurodesenvolvimento”, acrescenta a médica.

Onde encontrar ajuda e doar?

Para a mãe que tem dificuldades com o aleitamento, é importante procurar ajuda em um serviço de saúde especializado, como o Hospital da Mulher e a Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), ambos no bairro Poço. 

Já para a doação, as mamães devem entrar em contato com os Bancos de Leite Humanos, que estão localizados na capital e no interior do Estado. Em Maceió, há a Maternidade Escola Santa Mônica e o Hospital Universitário (HU), no bairro Cidade Universitária.

No interior, os serviços funcionam em Palmeira dos Índios, na Maternidade Santa Olímpia; em Arapiraca, no Hospital Regional; e em São Miguel dos Campos, na Santa Casa.

As doações também podem ser realizadas em dois Postos de Coleta de Maceió, situados no Hospital Nossa Senhora da Guia, no bairro Poço; e na Unidade Dr. Hamilton Falcão, na Avenida Norma Pimentel, no bairro Benedito Bentes.