Internacional
UE condena plano de Israel de ocupar Gaza e adverte Netanyahu
'Terá consequências em nossas relações', alertou Costa

A União Europeia condenou nesta sexta-feira (8) o plano de Israel de ocupar a Faixa de Gaza, advertindo o governo de Benjamin Netanyahu de que isso "terá consequências para as relações" entre o bloco e o país judeu.
A declaração foi dada pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, que em publicação no X, exortou o primeiro-ministro israelense a "reconsiderar sua decisão".
"Tal operação, ao lado da contínua expansão ilegal de assentamentos na Cisjordânia, da destruição em massa de Gaza, do bloqueio de ajuda humanitária e da propagação da fome, não só viola o acordo estabelecido em 19 de julho com a UE, como também subverte os princípios fundamentais da lei internacional e dos valores universais", escreveu Costa.
Na análise do líder do Conselho Europeu, a situação em Gaza, que "permanece dramática", só tende "a piorar com a decisão do governo de Netanyahu".
"A solução de dois Estados continua sendo a única resposta sustentável e de longo prazo para a paz e para a segurança em Israel e na região", destacou Costa, reforçando ainda que "após o bárbaro ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, a UE manteve uma posição consistente, ao condenar a ofensiva; pedir a libertação incondicional de todos os reféns e reconhecer o direito de Israel à legítima defesa em conformidade com o direito internacional e humanitário".
Por fim, o presidente afirmou que o bloco "apoia a Autoridade Nacional Palestina (ANP) na assunção do controle efetivo do enclave".
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