Internacional
Europa e Kiev podem tentar sabotar os resultados do encontro entre Putin e Trump, diz analista

À Sputnik, analista afirma que um dos motivos para Trump desejar encerrar o conflito ucraniano é o fato de a Rússia poder ser um parceiro potencial para o plano de reindustrialização dos EUA, ao passo que "a Europa já não tem mais nada a oferecer".
O encontro entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Donald Trump, marcado para o próximo dia 15, no Alasca, representa uma "tarefa meticulosa" em direção à paz no conflito ucraniano, mas há risco de os resultados do encontro serem sabotados pela Europa e pelo regime de Kiev. É o que aponta o analista político Christian Lamesa, em entrevista à Sputnik.
Lamesa afirma que Trump é sincero quanto ao desejo de encontrar uma solução para o conflito ucraniano.
"Não só por questões humanitárias, mas também, na prática, porque a Rússia é um potencial aliado e sócio do plano que tem Donald Trump para a reindustrialização do seu país", afirmou o analista.
Em contraponto, ele frisa que "a Europa já não tem mais nada a oferecer ao país norte-americano".
"Diante disso, tenho expectativas positivas a respeito do resultado deste encontro, mas, sem dúvida, não há como descartar que, como é habitual, os globalistas e belicistas europeus, junto com o usurpador da presidência ucraniana, Vladimir Zelensky, empreguem todos os esforços possíveis para fazer fracassar os resultados da reunião", destaca o analista.
O Kremlin e a Casa Branca anunciaram anteriormente que os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos se reuniriam no Alasca em 15 de agosto.
Em fevereiro, após o retorno de Trump à Casa Branca, os EUA retomaram o diálogo com Moscou sobre o conflito ucraniano. Posteriormente, foi feita a primeira reunião entre os lados do conflito em Riad, na Arábia Saudita. Rodadas de negociações seguintes continuaram em Istambul, na Turquia.
Ao longo dos últimos três meses, Putin, além de manter diversas conversas telefônicas com Trump, se reuniu em repetidas ocasiões com o enviado especial presidencial estadunidense Steve Witkoff.
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