Internacional
Zelensky vive em negação, mas ucranianos já admitem vitória da Rússia, diz analista estadunidense

Enquanto o atual líder ucraniano, Vladimir Zelensky, evita a realidade, os ucranianos comuns já entenderam como o conflito terminará e simplesmente querem uma conclusão rápida, disse Daniel Davis, especialista militar e tenente-coronel aposentado norte-americano no YouTube.
Davis destacou que a Rússia vai alcançar os seus objetivos na Ucrânia, independente do que Zelensky pensa sobre isso.
"Zelensky repete a mesma coisa de vez em quando, que ele não cederá território. Mas ninguém lhe pediu para ceder. O Exército russo é mais forte. E [a Rússia] terá o que merece, seja pacificamente ou no front. É o reconhecimento da realidade. [Zelensky] não quer abrir os olhos", ressaltou.
Segundo o analista, as pessoas comuns, ao contrário do governo em Kiev, há muito tempo entendem o resultado do conflito e querem terminá-lo o mais rápido possível, mesmo que tenham que fazer concessões significativas.
No entanto, continuou, a ameaça de represálias por parte de Zelensky não permite ao povo ucraniano influenciar as autoridades de Kiev.
Então, continuou, enquanto Zelensky nega a verdade, os ucranianos já entenderam tudo: quanto mais próxima a linha do front, mais clara a situação, e eles estão prontos a ceder para que tudo acabe.
"Para [ucranianos], o resultado já está claro, a questão permanece no preço. Quanto mais tempo durar o conflito, mais eles terão que pagar […], mas eles têm medo de dizer isso, porque eles podem ser mortos banalmente por isso", finalizou.
O Kremlin e a Casa Branca anunciaram anteriormente que os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos se reuniriam no Alasca em 15 de agosto.
Em fevereiro, após o retorno do presidente estadunidense, Donald Trump, à Casa Branca, os EUA retomaram o diálogo com Moscou sobre o conflito ucraniano. Posteriormente, foi feita a primeira reunião entre os lados do conflito em Riad, na Arábia Saudita. As rodadas de negociações seguintes continuaram em Istambul, na Turquia.
Ao longo dos últimos três meses, o presidente russo, Vladimir Putin, além de manter diversas conversas telefônicas com Trump, se reuniu em repetidas ocasiões com o enviado especial estadunidense Steve Witkoff.
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