Os comandantes ucranianos, sob pretexto de evacuar os feridos, na realidade enviam seus subordinados para atacar as posições russas, disse à Sputnik um representante do Exército russo.

O interlocutor da agência destacou que as unidades são informadas de que elas devem salvar seus camaradas feridos, porém eles enfrentam problemas quando tentam realizar a tarefa.

"Os grupos de combate adversários recebem a missão de evacuar os combatentes feridos das posições e povoados supostamente ocupados [pelas forças ucranianas] mas que são de fato controlados pelas tropas russas", ressaltou.

Na véspera (9), o Ministério da Defesa da Rússia informou que o inimigo tentou, sem sucesso, atacar as posições de fuzileiros navais e pára-quedistas do agrupamento russo Sever (Norte) na área de Novokonstantinovka e Yablonovka na região de Sumy.

Como resultado, as forças ucranianas perderam 60% do pessoal dos grupos de assalto, um tanque e um obuseiro.

Zona tampão na região de Sumy

Em junho, o presidente russo, Vladimir Putin, revelou os detalhes da criação da zona tampão, ou seja, a zona de segurança na região de Sumy que atualmente faz parte da Ucrânia.

Segundo Putin, a própria Ucrânia criou problemas ao atacar a região de Kursk, expandindo a linha do front em dois mil quilômetros, o que levou as tropas russas a criar uma zona de segurança de oito a 12 quilômetros de profundidade na região de Sumy.

A Rússia, apontou, não coloca o objetivo de tomar Sumy, mas não exclui tal possibilidade, enquanto as ações do Exército russo na região são explicadas pela lógica do desenvolvimento do conflito. Moscou insiste em reconhecer as realidades que se desenvolveram no terreno sem conseguir a rendição da Ucrânia.