Em postagem, o analista militar Daniel Davis diz que Zelensky primeiro agradece aos esforços de Trump para solucionar conflito, depois contradiz o presidente norte-americano, "dizendo que não fará nada do que ele disse".

Vladimir Zelensky se contradiz em suas declarações sobre seu desejo de paz na Ucrânia. A conclusão é do tenente-coronel reformado do Exército dos EUA e analista militar Daniel Davis, que em postagem neste domingo (10), no YouTube, comentou as palavras do líder ucraniano sobre a recusa em fazer concessões territoriais.

"Primeiro, ele diz: 'Agradeço os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, para resolver o conflito'. Ou seja, ele tenta acalmá-lo, mas depois, quando chega ao cerne da questão, contradiz diretamente o líder americano, dizendo que não fará nada do que ele disse", observou.

O especialista também pediu que a Ucrânia e a Europa "aceitem a realidade", independentemente de "suas preferências e opiniões".

No sábado (9), Zelensky, antes de uma reunião entre os líderes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, e Donald Trump, disse que não faria concessões territoriais, citando a Constituição ucraniana.

Na noite de sábado, Ushakov informou que Putin e o líder americano se encontrariam no Alasca em 15 de agosto. Segundo ele, os chefes dos dois Estados se concentrariam em discutir a obtenção de uma solução pacífica de longo prazo para a crise ucraniana.

O assessor presidencial russo Yuri Ushakov enfatizou que Moscou e Washington dedicarão os próximos dias a definir os parâmetros da reunião. Ao mesmo tempo, o próximo encontro poderá ocorrer na Rússia, para o qual Trump já foi convidado.

Comentando sobre a escolha do local para as negociações, Ushakov afirmou que no Alasca e no Ártico os interesses econômicos dos dois países se cruzam e há perspectivas de implementação de projetos de grande escala.