Internacional
Número de jornalistas mortos em Gaza sobe para 238, com mais de 500 feridos, diz sindicato
O número de jornalistas mortos no ataque israelense a uma tenda de jornalistas em Gaza subiu para seis, elevando o total de jornalistas mortos em Gaza desde outubro de 2023 para 238, disse Tahsin al-Astal, vice-chefe do Sindicato dos Jornalistas Palestinos, à Sputnik nesta segunda-feira (11).
No domingo (10), a Al-Jazeera noticiou a morte de quatro de seus funcionários, incluindo um famoso repórter, Anas al-Sharif, após Israel atacar uma tenda de jornalistas perto de um hospital na cidade de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (FDI) admitiram o ataque a al-Sharif, a quem acusaram de trabalhar para o movimento palestino Hamas. A emissora posteriormente atualizou o número de seus funcionários mortos no ataque israelense em Gaza para cinco.
"O assassinato criminoso de um grupo de jornalistas da emissora Al-Jazeera em Gaza revela a verdadeira face deste Estado que atropela o direito internacional. O número de jornalistas mortos pelo Exército israelense subiu para 238, com mais de 500 feridos", disse al-Astal.
A esmagadora maioria dos profissionais da mídia na Faixa de Gaza foi forçada a deixar suas casas e viver em tendas durante a escalada do conflito, com mais de 240 jornalistas abandonando o enclave palestino, acrescentou al-Astal. Ele disse que os jornalistas estavam recebendo ameaças das autoridades israelenses.
"O sindicato dos jornalistas apelou ao TPI [Tribunal Penal Internacional] para que leve à justiça os responsáveis pelo assassinato de jornalistas na Faixa de Gaza, com os materiais relevantes para o TPI preparados", disse ele.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes da Faixa de Gaza. Depois disso, militantes do Hamas penetraram nas áreas de fronteira, abrindo fogo contra militares e civis, e fizeram mais de 200 reféns. Segundo as autoridades, cerca de 1.200 pessoas foram mortas do lado israelense.
Em resposta, as FDI lançaram a Operação Espadas de Ferro, que incluiu ataques a alvos civis, e anunciaram um bloqueio total da Faixa de Gaza, interrompendo o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos. Os combates, interrompidos por breves cessar-fogos, custaram a vida de mais de 61.000 palestinos e cerca de 1.500 israelenses, espalharam-se para o Líbano e o Iêmen e provocaram uma troca de ataques com mísseis entre Israel e o Irã.
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