O escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou nesta segunda-feira (11) o ataque de Israel que matou seis jornalistas na Faixa de Gaza, incluindo cinco da emissora árabe Al Jazeera.

Em publicação no X, o órgão disse que o bombardeio mirado contra uma tenda utilizada pela imprensa perto de um hospital na Cidade de Gaza é uma "grave violação do direito internacional humanitário".

"Israel deve respeitar e proteger todos os civis, incluindo jornalistas. Pelo menos 242 jornalistas palestinos foram mortos em Gaza desde 7 de outubro de 2023", afirmou o escritório, que cobrou um "acesso imediato, seguro e irrestrito para todos os jornalistas" no enclave palestino, onde a imprensa internacional não está autorizada a entrar.

O exército israelense confirmou ter atacado a tenda de propósito para matar o repórter da Al Jazeera Anas al-Sharif, tido pelo país judeu como "terrorista" e colaborador do Hamas.

As outras vítimas são o jornalista Muhammad Qreiqeh, o fotógrafo freelancer Mohammed al-Khaldi e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa.