Internacional
Hungria promete resistir às tentativas da União Europeia de minar encontro entre Putin e Trump

Líderes da União Europeia (UE) tentam minar a reunião entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Donald Trump, programada para a próxima sexta-feira (15). Porém, a Hungria promete resistir aos esforços de Bruxelas, declarou nesta segunda-feira (11) o ministro das Relações Exteriores, Peter Szijjarto.
"Observamos, com pesar, que políticos pró-guerra da UE tentam aproveitar cada dia até sexta-feira para prejudicar o caminho rumo à paz e inviabilizar o sucesso da reunião entre Trump e Putin. A Hungria tem interesse no êxito da cúpula. Ofereceremos todo o apoio necessário para isso e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir as tentativas de Bruxelas de dificultá-la", declarou nas redes sociais.
Szijjarto revelou ainda que, no mesmo dia, telefonou para o primeiro vice-primeiro-ministro da Rússia, Denis Manturov, e comunicou que a Hungria aguardava com grande expectativa um resultado positivo do encontro.
"Reiterei a posição da Hungria de que a solução para o conflito na Ucrânia não está no campo de batalha, mas sim na mesa de negociações, que provavelmente será alcançada por meio de um acordo entre EUA e Rússia. Portanto, a Hungria recebe com satisfação a reunião entre os presidentes russo e norte-americano e deposita grandes expectativas nela", destacou.
Retomada das relações entre EUA e Rússia
O Kremlin e a Casa Branca anunciaram anteriormente que Putin e Trump vão se reunir no Alasca em 15 de agosto. A retomada das relações entre os presidentes dos dois países, após anos de hiato durante o governo de Joe Biden, ocorreu em fevereiro com uma conversa telefônica entre os líderes das duas potências.
Seis dias depois, ocorreu o primeiro encontro entre negociadores dos dois países na capital da Arábia Saudita, Riad, e depois, em 27 de fevereiro, as delegações de ambas as nações mantiveram consultas na cidade turca de Istambul.
Ao longo dos últimos três meses, o presidente russo, além de várias conversas por telefone com Trump, também se reuniu repetidas vezes com o enviado especial presidencial dos EUA, Steve Witkoff.
Os dois países trocaram notas formalizando um acordo sobre garantias mútuas de serviços bancários e financeiros sem restrições para as missões diplomáticas da Rússia e dos EUA, incluindo as contribuições russas à Organização das Nações Unidas (ONU) e a outras organizações internacionais.
Ademais, novas medidas recíprocas foram acordadas, que visam facilitar os deslocamentos de diplomatas no país anfitrião, assim como o processamento de seus vistos.
Por Sputinik Brasil
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