Alagoas
Sesau alerta para a importância do acompanhamento pediátrico no crescimento e desenvolvimento das crianças
O acompanhamento pediátrico regular é essencial para garantir que as crianças cresçam e se desenvolvam de forma saudável. É o que reforça a pediatra neonatologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Sirmani Frazão, ao destacar que as consultas de puericultura avaliam não apenas aspectos físicos, mas também o desenvolvimento motor, cognitivo e social dos pequenos.
A puericultura é termo derivado do latim puer (criança) e cultura (cuidado), que consiste no acompanhamento integral da saúde infantil. No primeiro ano de vida, ocorre a fase de crescimento mais acelerada do ser humano, ocorrendo em média, 25 centímetros de aumento em estatura.
“Não existe outro momento da vida em que se cresça tanto. Até os seis meses, a consulta com o pediatra deve ser mensal e, até um ano, bimestral”, explica Sirmani Frazão.
Durante as consultas, são avaliados peso, altura e crescimento da cabeça, com registros em gráficos específicos para acompanhar se a criança está dentro dos padrões esperados.
“Também observamos o desenvolvimento motor e social. Por exemplo, um bebê com três meses já deve segurar o pescoço, abrir as mãos, olhar e sorrir. Caso isso não aconteça, conversamos com a família para entender como está a interação e, se necessário, encaminhamos para estimulação precoce e acompanhamento especializado”, acrescenta.
A linguagem também é monitorada. Segundo a médica, um bebê com seis meses deve começar a repetir sílabas como “papá” e “mamá”. “Por isso, o acompanhamento é fundamental. Nessas consultas, também verificamos se o calendário vacinal está atualizado, pois as vacinas protegem contra doenças graves”, reforça. O cuidado, segundo Sirmani, não se limita ao aspecto biológico. É necessário observar o ambiente em que a criança vive e como se dá a interação familiar. Para os bebês prematuros, a atenção deve ser ainda maior.
“Eles têm um tempo diferente de desenvolvimento. Fazemos a chamada idade corrigida. Um bebê que nasceu com seis meses de gestação e passou dois meses no hospital ainda não estava no tempo de nascer. Só começamos a contar a idade real após completar 40 semanas, e essa correção vai até os dois anos de vida”, detalha.
A pediatra da Sesau lembra, ainda, a importância de verificar se todos os testes de triagem neonatal foram realizados, como o teste da orelhinha, do coração, do olhinho e do pezinho.
“Esses exames ajudam a identificar precocemente diversas doenças e, quanto mais cedo o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento e menos sequelas e comprometimento a criança terá ao longo da vida”, pontua.
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