Economia
Bolsas de NY fecham em alta, com recorde de S&P 500 e Nasdaq, após CPI reforçar apostas ao Fed
As bolsas de Nova York fecharam nesta terça-feira, 12, em alta de mais de 1%, com o S&P 500 e o Nasdaq renovando recordes, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA vir dentro do esperado na comparação mensal e ligeiramente abaixo do previsto na anual, reforçando a tese de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortará os juros nas próximas reuniões.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,10%, aos 44.458,61 pontos. O S&P 500 avançou 1,13%, aos 6.445,76 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 1,39%, aos 21.681,90 pontos.
O CPI dos EUA subiu 0,2% em julho e, na comparação anual, avançou 2,7% no último mês, repetindo a variação de junho. Enquanto isso, o índice VIX, conhecido como "termômetro do medo" em Wall Street, caiu 8,80%, no menor nível desde janeiro.
Perto do horário de fechamento das bolsas, a ferramenta de monitoramento do CME Group mostrava chances consolidadas de um corte de 25 pontos-base (pb) pelo Fed em setembro (94,4%). As apostas de um corte acumulado de 75 pb até dezembro pelo BC também eram majoritárias, a 49,3%.
Entre dirigentes, o presidente do Fed de Kansas City, Jeff Schmid, afirmou nesta terça que manter uma postura de política monetária modestamente restritiva continua sendo apropriado por enquanto. Já Tom Barkin (Fed de Richmond) pontuou que o BC está bem posicionado para ajustar a postura conforme o necessário.
Tudo somado, todos os 11 segmentos que compõem o S&P 500 operaram em alta, com destaque para os setores de tecnologia e financeiro. A Intel teve ganho de 5,62%, após o presidente dos EUA, Donald Trump, relatar na segunda-feira que teve uma reunião "muito interessante" com o CEO da empresa, Lip-Bu Tan. A Nvidia avançou 0,58%, apesar de a China ter instado empresas locais a evitarem o uso dos chips H20 da empresa.
Entre bancos, JPMorgan subiu 1,14% e Goldman Sachs 3,36%.
Os papéis das companhias aéreas dispararam, com a United Airlines (+10,23%) e Delta Air Lines (+9,23%) liderando ganhos diante da reação ao aumento das passagens aéreas no CPI.
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