Política
Oposição em xeque: quem vai enfrentar o grupo de Renan Filho e Paulo Dantas em 2026?
Com as articulações para 2026 avançando a passos largos no campo governista, a grande pergunta que circula nos bastidores políticos de Alagoas é: onde está a oposição? Será que veremos um bloco forte capaz de enfrentar o peso político de Renan Filho e Paulo Dantas, ou os principais nomes do outro lado preferirão disputar apenas cargos proporcionais? Entre as figuras mais citadas está o ex-deputado Davi Davino Filho, que, segundo especulações, poderia aceitar o desafio de disputar uma vaga no Senado. Na eleição passada Davino Filho derrotou Renan Filho na capital, criando assim capilaridade eleitoral. Jovem, com discurso afiado e trânsito em diferentes grupos políticos, Davi ainda avalia qual será seu papel no tabuleiro.
Outro nome que surge com força é o do deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça, ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas e ex-procurador-geral de Justiça. Conhecido pela postura firme e pela imagem de “xerife” no combate ao crime, Alfredo possui um eleitorado fiel no campo conservador, mas também consegue dialogar com setores mais amplos do espectro político. Nos bastidores, comenta-se que ele poderia encarar a disputa pelo governo do Estado, representando uma alternativa de perfil mais duro e com apelo à ordem pública.
Figuras como Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e o deputado federal Fábio Costa também aparecem nesse cenário. A dúvida é se eles entrarão diretamente na disputa majoritária para o senado ou se concentrarão forças para fortalecer suas bancadas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, mantendo influência decisiva na formação de alianças.
O desafio para a oposição é claro: construir uma chapa competitiva que una diferentes correntes políticas, apresente propostas viáveis e seja capaz de rivalizar com a máquina e a capilaridade do grupo governista. Até lá, o que se vê são mais especulações do que definições concretas — mas os próximos meses serão decisivos para saber se Alagoas terá, de fato, uma disputa acirrada ou se assistirá a um cenário de hegemonia praticamente incontestada.
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