Internacional
Nova ordem mundial e guerra nuclear cancelada: ex-chanceleres bolivianos avaliam cúpula Putin-Trump
O encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA, Donald Trump, será um passo para a construção de uma nova ordem mundial, opinou à Sputnik o ex-chanceler boliviano Rogelio Mayta.
Mayta destacou que a próxima cúpula Putin-Trump, crucial para o diálogo russo-estadunidense, abrangerá também temas para além da Ucrânia.
"Há muitas questões mais importantes que a Rússia e os EUA devem abordar, como a renovação do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário [INF, na sigla em inglês] para evitar uma escalada, que poderia levar a um potencial conflito nuclear e que resultaria em destruição mútua, ou uma corrida armamentista que criaria instabilidade global", ressaltou.
Por sua vez, outro ex-chanceler boliviano, Fernando Huanacuni Mamani, disse à Sputnik que o encontro entre os presidentes russo e norte-americano foi um esforço para evitar uma guerra nuclear.
O mundo testemunhará uma transformação do cenário geopolítico global, prevê Mamani, acrescentando que a reunião criará uma nova realidade geopolítica e comercial, onde a Europa não tem lugar.
"O próprio fato de Vladimir Putin e Donald Trump se encontrarem é um sinal de sua disponibilidade para evitar uma escalada nuclear. Para mim, isto é muito importante. Não podemos continuar uma guerra em que todos estamos destinados a perder", finalizou.
Putin e Trump se encontrarão em Anchorage na sexta-feira (15) às 16h30, horário de Brasília. A cúpula será realizada na base militar de Elmendorf-Richardson. Os políticos se reunirão primeiro um a um, depois com a participação de delegações. As negociações continuarão durante um café da manhã de trabalho.
O tema central da reunião será a solução da crise ucraniana, mas as partes também trocarão opiniões sobre a cooperação entre Moscou e Washington. Os líderes discutirão as questões de garantir a paz e a segurança, além de temas da agenda internacional e regional.
Não há previsão de assinatura de documentos durante a reunião. Os líderes falarão sobre os acordos alcançados em entrevista coletiva conjunta.
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