Geral
Cobrança monofásica do ICMS reduz fraudes com gasolina e diesel em 30%
Estudo da FGV aponta queda nas perdas; etanol ainda está fora do sistema e segue vulnerável a sonegação
A adoção da cobrança monofásica do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para gasolina e diesel — em que o tributo é recolhido apenas uma vez na cadeia produtiva — reduziu as fraudes em cerca de 30%, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). Antes da mudança, os esquemas ilegais envolvendo créditos de ICMS geravam prejuízos anuais de quase R$ 30 bilhões.
O presidente do Instituto Combustível Legal, Emerson Kapaz, afirmou que os números atualizados serão divulgados em breve, já que a nova sistemática de cobrança completa dois anos. Ele destacou que a cobrança única, com alíquota fixa de R$ 1,47 por litro de gasolina e R$ 1,12 por litro de diesel, impede a geração de créditos de imposto, dificultando a sonegação.
Entre os casos já investigados, seis pessoas foram presas por inflar valores de créditos de ICMS, incluindo o empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, um executivo da rede Fast Shop e um auditor envolvido na operação do esquema.
As fraudes mais comuns incluíam a compra de combustíveis em estados com alíquota menor para revenda em São Paulo, onde o imposto é mais alto, além da criação de empresas fantasmas para gerar créditos artificiais.
Kapaz defende que o etanol também seja incluído no sistema monofásico já em 2026, por meio de projeto de lei, argumentando que a exclusão do produto mantém brechas para ações de sonegadores.
Mais lidas
-
1FUTEBOL
Neymar confirma seu retorno ao Santos após 12 anos: 'Parece que estou voltando no tempo'
-
2
Yago Dora e Gabriel Medina avançam em Teahupoo e continuam na briga por vaga no Finals
-
3CÂMARA
Projeto prevê redução do IPVA de automóveis acidentados recuperáveis
-
4BASQUETE
Jayson Tatum deixa jogo com lesão, Celtics derrotam Kings e emplacam 6ª vitória seguida na NBA
-
5FUTEBOL
Argentina bate Uruguai, aumenta vantagem na liderança das Eliminatórias e deixa Brasil em 3º


