Internacional
Governo da Bolívia denuncia tentativas de atrapalhar eleições
Ministro culpou setores ligados ao ex-presidente Evo Morales
O ministro de Governo da Bolívia, Roberto Ríos, alertou sobre supostas tentativas de "perturbar e obstruir o processo eleitoral" por parte de setores ligados ao ex-presidente Evo Morales, que prega um boicote ao pleito.
Ríos afirmou neste domingo (17) que o governo não permitirá que ninguém ameace a "segurança nacional" ou interfira no "direito de votar" nas eleições presidenciais.
Além disso, apelou à população para que rejeite qualquer tentativa de criar caos, sobretudo no Trópico de Cochabamba, reduto de Morales.
As pesquisas indicam que haverá um inédito segundo turno entre o ex-presidente conservador Jorge "Tuto" Quiroga, do partido Liberdade e Democracia (Libre), e o empresário de centro-direita Samuel Doria Medina, da Unidade Nacional (UN).
O chefe do Senado, Andrónico Rodríguez, que se apresenta como mediador entre as facções rivais no Movimento ao Socialismo (MAS), partido que governou pelos últimos 20 anos, aparece em uma distante terceira colocação, seguido por Eduardo Del Castillo, candidato apoiado pelo presidente Luis Arce.
Se essa tendência se mantiver, as eleições — que também definirão 36 senadores e 130 deputados — marcarão uma virada na dinâmica política das últimas duas décadas, nas quais o MAS sempre venceu no primeiro turno.
O país, que viveu anos de boom das commodities com exportações recordes e crescimento acelerado, agora enfrenta escassez de reservas em dólares, falta de combustível, desvalorização da moeda e inflação de cerca de 25% ao ano, entre outros problemas.
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