O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) esteve em Penedo, nesta quarta-feira (20), para mais uma ação do projeto Alagoas Mais Verde. Alunos da escola municipal Cônego Teotônio Ribeiro, entre 10 e 13 anos, puderam aprender um pouco mais sobre a importância das matas ciliares para a preservação do rio São Francisco, que banha a cidade.

O plantio de 150 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica foi realizado em uma Área de Proteção Permanente (APP) próxima ao rio, para contribuir com a recomposição da vegetação local, essencial para a manutenção da saúde dos ecossistemas aquáticos e terrestres e para evitar o assoreamento.

“O assoreamento do rio atrapalha tanto o desenvolvimento de animais aquáticos como os terrestres associados a esta vegetação de mata ciliar. A falta dessa vegetação atua também na qualidade de vida da população do entorno, influenciando no clima e o bem-estar geral”, explicou o coordenador do projeto, Wictor Thomas.

Para as crianças que participaram foi uma oportunidade de aprender de forma lúdica como as ações do ser humano podem influenciar diretamente na proteção do meio ambiente ao qual estão inseridos.

“Fazendo isso, cuidamos da natureza e da nossa própria vida. Eu espero passar aqui no futuro e ver essa muda que plantei bem linda e perfeita, fazendo seu trabalho pela natureza”, disse o estudante Alisson Rogério.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Penedo, Fagner Matias, essas ações com crianças e adolescentes ajudam a promover uma cultura de cuidado com o meio ambiente. Além disso, com o auxílio da educação ambiental toda a população pode ajudar a cuidar melhor do rio São Francisco.

Sobre o Alagoas Mais Verde

Desde 2015, quando foi lançado, o projeto viabilizou o plantio de mais de 1 milhão e 700 mil mudas em todos os municípios alagoanos, promovendo o reflorestamento de espécies nativas dos biomas como a Mata Atlântica e Caatinga.

Com atividades educativas, como palestras, trilhas e oficinas, o Alagoas Mais Verde ajuda a sensibilizar e conscientizar a população, especialmente os moradores que residem em áreas degradadas e em seu entorno, a praticar o plantio e promover a restauração ecológica.