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Instituto de Química e Biotecnologia da Ufal sediará curso inédito em Biorrenováveis
Inscrições estão abertas para essa atividade formativa, realizada em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais
O Programa de Pós-graduação em Química e Biotecnologia (PPGQB) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) recebe, entre os dias 27 e 29 de outubro, o curso I Itinerant Biorenewables School: Integrated Approaches in Synthetic Biology for Biofoundries, promovido pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), sediado em Campinas (SP). As inscrições já estão abertas.
O workshop é voltado a estudantes, pesquisadores e profissionais interessados em biotecnologia e áreas afins. As inscrições podem ser feitas neste link.
A professora do IQB, Ana Catarina Rezende Leite, destaca que esse evento marca um momento histórico. “É a primeira vez que o CNPEM realiza uma atividade formativa fora de suas instalações. A Ufal foi escolhida para inaugurar a Escola Itinerante de Biorrenováveis, abrindo caminho para uma colaboração direta com o maior centro de pesquisa do país”, ressaltou.
Durante três dias, a comunidade acadêmica terá acesso a uma programação que contará com seis pesquisadores do CNPEM e a participação de professores da própria Ufal. O curso será conduzido, em grande parte, pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), integrante do CNPEM, referência mundial em pesquisas que aplicam biotecnologia para enfrentar os desafios da transição para uma economia de base biológica e sustentável.
O papel do LNBR
O LNBR desenvolve microrganismos e enzimas voltados para novos modelos de produção industrial capazes de gerar riqueza e empregos, ao mesmo tempo em que reduzem impactos ambientais. Suas plataformas biotecnológicas têm impacto direto em setores estratégicos como energia, transporte, indústria e agricultura.
Na prática, o laboratório utiliza biologia sintética, estrutural e computacional para projetar plataformas de produção de biocombustíveis, bioquímicos e biomateriais. Além disso, dispõe de uma Planta Piloto de 300 litros para validação em escala semi-industrial, uma instalação única no Brasil. Esse trabalho é complementado por análises econômicas, ambientais e de ciclo de vida, orientando a transferência de tecnologias de forma sustentável.
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