Internacional
Primeira-dama da Turquia pede para mulher de Donald Trump defender crianças de Gaza
A primeira-dama da Turquia, Emine Erdogan, divulgou uma carta direcionada à mulher de Donald Trump, Melania Trump, que defendas as crianças palestinas, assim como fez em relação aos meninos e meninas da Ucrânia.
Conforme divulgado pelo jornal turco Daily Sabah, Emine usou palavras fortes para classificar a situação das crianças e afirmou que a situação delas "abre feridas irreparáveis" nas consciências de autoridades.
"A frase ‘bebê desconhecido’ escrita nos sudários de milhares de crianças de Gaza abre feridas irreparáveis em nossas consciências. Gaza se tornou um cemitério de crianças. [...] Assim como você defendeu os direitos das crianças ucranianas, acredito que demonstrará a mesma sensibilidade pelas crianças de Gaza."
Emine continua a carta direcionada a Melania comentando que é tarde demais pelas crianças que morreram nos últimos meses na Faixa de Gaza, mas que ainda há tempo para lutar pelas que sobreviveram.
"Como mãe, mulher e ser humano, espero que você cultive a mesma esperança pelas crianças de Gaza, que anseiam por paz e tranquilidade. É tarde demais para aqueles que perdemos, mas não para os milhões de crianças que sobrevivem."
Atualmente, um dos maiores problemas sociais palestinos é a fome. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a desnutrição infantil triplicou nos últimos meses e atinge uma em cada três crianças nna cidade de Gaza.
Antes do colapso do cessar-fogo, esse índice era seis vezes menor. Para Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência da ONU para refugiados palestinos, essa é uma "fome fabricada", resultado direto da falta de acesso à ajuda humanitária.
Segundo a organização, a situação humanitária se deteriora rapidamente. Crianças enfraquecidas chegam diariamente aos hospitais, enquanto a entrada de alimentos e suprimentos continua muito abaixo da necessária. A ONU alerta que muitas delas não resistirão sem uma ação imediata.
Desde julho, 51 crianças morreram de fome em Gaza, segundo informe produzido pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).
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