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Governo e STF temem sanções de Donald Trump durante julgamento de Jair Bolsonaro
Ações podem ir de sobretaxas a congelamento de bens de ministros, em retaliação à perseguição política que o ex-presidente estaria sofrendo no Brasil.
A possibilidade de novas sanções de Donald Trump contra o Brasil está gerando preocupação entre integrantes do governo federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, que pode incluir sobretaxas a produtos brasileiros e congelamento de bens de autoridades, seria uma retaliação à perseguição política que o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria sofrendo no país, segundo a justificativa apresentada por Trump.
O temor, no Planalto e no STF, é que novas sanções possam afetar outros ministros do Supremo, além de Alexandre de Moraes, que já sofreu restrições com base na Lei Magnitsky. O impacto político é considerado relevante, mesmo com poucos magistrados tendo patrimônio significativo nos EUA.
Em um movimento para conter a crise, o ministro Flávio Dino determinou que ordens estrangeiras só terão validade no Brasil após a confirmação do STF, uma decisão que elevou a tensão nos mercados. Embora a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) tenha responsabilizado Bolsonaro e Trump pela instabilidade, o governo federal reconhece a preocupação com possíveis retaliações adicionais do Tesouro norte-americano.
O governo do Brasil, sem espaço para interferir nas decisões do Supremo, tem adotado um discurso de defesa da soberania nacional. A crise política tende a manter o clima de incerteza nas relações bilaterais entre os dois países nos próximos meses.
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