O Poder Judiciário de Alagoas decretou, neste sábado (30), a prisão preventiva dos dois suspeitos detidos em flagrante durante a Operação Farmácia do Crime, deflagrada pela Polícia Civil na sexta-feira (29). A medida garante que os investigados permaneçam presos enquanto avançam as apurações sobre a atuação da quadrilha.

A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos da Capital (DERC), sob o comando do delegado Thiago Prado, revelou a existência de uma organização criminosa que atuava há mais de um ano na falsificação e comercialização de medicamentos, além de envolvimento em roubos e na venda de anabolizantes e canetas emagrecedoras. O esquema teria movimentado mais de R$ 1 milhão no período.

Durante a operação, os policiais localizaram uma fábrica clandestina, onde foram apreendidos medicamentos roubados, produtos falsificados e encomendas prontas para envio a outros estados. Segundo a Polícia Civil, o local funcionava como centro de produção e distribuição do grupo, com estrutura voltada para atender a uma rede de compradores espalhados pelo país.

As diligências continuam para identificar outros integrantes da quadrilha e esclarecer a extensão das atividades ilícitas. A Justiça entendeu que a prisão preventiva era necessária para garantir a ordem pública e evitar a destruição de provas.