Política
PP e União Brasil deixam base de Lula e exigem saída de ministros
Decisão da federação União Progressista impõe prazo de 30 dias para substituição de Celso Sabino e André Fufuca, mas mantém aliados estratégicos no governo
Os partidos Progressistas (PP) e União Brasil anunciaram, nesta terça-feira (2), a saída oficial da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O rompimento político das duas siglas altera a composição ministerial e enfraquece a sustentação do governo no Congresso.
A decisão, articulada pela federação União Progressista, estabelece prazo de 30 dias para que ministros filiados às legendas deixem seus cargos. A medida atinge diretamente Celso Sabino (União Brasil), titular do Turismo, e André Fufuca (PP), responsável pela pasta do Esporte. Ambos deverão ser substituídos até o fim do período determinado.
Apesar do desembarque, o acordo prevê exceções. Os ministros Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) permanecem no governo, graças ao alinhamento com o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que segue mantendo interlocução próxima com o Planalto.
Os partidos também sinalizaram interesse em preservar cargos estratégicos na Caixa Econômica Federal, onde detêm influência política e administrativa.
A ruptura acontece em meio ao rearranjo de forças que antecede as eleições municipais de 2026. Analistas avaliam que o movimento reforça a busca de autonomia do centrão, que tenta ampliar espaço de negociação sem depender diretamente da articulação do governo federal.
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